A idéia inicial é que o projeto será composto por duas unidades: unidade implantável e unidade de leitura. A seguir será apresentada uma versão preliminar proposta para sua execução, que, possivelmente, sofrerá adaptações ao longo do desenvolvimento.
A unidade implantável será um circuito passivo, ou seja, receberá energia de fonte externa, proveniente da unidade de leitura, por acoplamento magnético, devido a uma bobina próxima a outra ocorrer uma interação de fluxo magnético provocando uma indução de tensão nas bobinas descritas pela Lei de Faraday.
Essa tensão induzida no circuito tanque LC (indutor e capacitor) alimentará um microcontrolador de baixo consumo, que em uma de suas I/O será ligado um transdutor resistivo (NTC, PTC, ou similar) ligado em série com um capacitor, para quando existir uma variação na temperatura no transdutor, conseqüentemente a resistência irá aumentar ou subir de acordo com a variação fazendo com que a constante RC do capacitor (τ) varie, sendo assim analisada por um conversor A/D (analógico para digital).
Esta constante de tempo medida pelo microcontrolador pode ser transmitida ao circuito de leitura de maneira digital e propõe-se, inicialmente, que para isto seja utilizada modulação LSK (LSK – Load Shift Keying).
Brevemente, pode-se dizer que esta é uma técnica de chaveamento onde ocorrem variações de carga no circuito tanque do sensor, que são refletidas como alterações de carga no circuito LC da unidade de leitura.
A unidade de leitura será composta basicamente por um oscilador, um circuito tanque LC, circuitos para detecção de variação de carga e posterior comunicação com um PC para visualização da temperatura através de um software desenvolvido em C++, com possibilidade de comunicação com dispositivo móvel via sockets.
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